terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Missão Impossivel - Uma peripécia de Natal

Ora este ano o meu Natal foi um tanto ao quanto estranho!
Poderia falar dos presentes, do facto de o meu pai não ter esperado por mim para jantar, ou até de beber ice-tea à beira-rio…irei falar da minha peripécia noctívaga.
Para além de em casa sermos só três, tive a presença nesta noite especial de uma pessoa especial. Uma pessoa com quem já estive imensas vezes, nas mais variadas situações, mas felizmente cada uma continua a parecer-me única! E esta foi de facto. Além de termos estado naquele lugar que nos é muito especial, vivemos mais uma experiência, que eu aliás documentei para eternidade através de um vídeo que se encontra devidamente arquivado. E é exactamente dessa aventura que acabo por retirar uma lição, ou melhor, talvez um bom exemplo daquilo que as pessoas são e que nem na noite de Natal, na noite da paz, da fraternidade e do amor, segundo nomeadamente a religião que tanto apregoam, deixam de praticar…
Deixei eu o meu carro no sitio x e fui dar uma volta. Quando regressei estava um fulano (desculpem, mas não encontro designação melhor para a pessoa em questão) estacionado à minha frente dentro do carro. Aliás, reformulo, estavam lá duas pessoas. Quando estou para entrar no meu carro apercebo-me do carro em questão e rapidamente chego ao seu proprietário. E não é que o fulano em questão se baixa??!!! Pergunto-me para quê?! Acharia ele que não o vi! Tudo bem, sei bem que disfarcei, afinal ele estava acompanhado e não seria eu a criar um situação constrangedora (para ele, refira-se!!).
E este episódio é aqui relatado porquê?? Exactamente pela conclusão referida no primeiro parágrafo! Ou seja, o fulano estacionou ali apenas e só porque queria ver o que é que o meu carro fazia àquela hora, naquele sitio! Mais, só quis no fundo saber com quem é que eu estava! E porquê?! Isso nem me dou ao trabalho de desgastar as teclas para o explicar porque é óbvio! Ou não se desse o caso de passados uns minutos de eu ter saído ele ter igualmente saído….enfim…
Se pelo menos eu não soubesse que já anteriormente andava com imensa curiosidade sobre a minha vida, mas como sei isso e mais umas outras coisas, não me parece que esteja errado o que penso sobre essa pessoa! Este episódio é apenas mais um ponto de confirmação da personalidade do referido fulano.
De salientar que para que ele não tivesse dúvidas que o vi e que sabia que me tinha visto, enviei-lhe um muito sentido “Bom Natal”. (Sim, não sou perfeito, se a ironia é um pecado…ai ai ai)
Enfim, olho e penso nesse fulano e sinto tristeza pela sua pobreza de espírito! Pelo menos naquele dia poderia ter deixado a inveja e a bisbilhotice de lado e aproveitar da melhor maneira a presença da pessoa com quem estava.
Provavelmente sentiu-se realizado e muito feliz por me ter visto (quanta honra!!!) e portanto teve um Natal feliz. Pena ser dessa maneira mas quem sou eu para julgar o que faz ou não uma pessoa feliz!!!!!!!

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